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Original para a Internet

Fui curada de uma doença respiratória crônica

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 1º de abril de 2024

Original em espanhol


Há alguns meses, tive de tratar de um assunto que envolvia percorrer uma distância de aproximadamente cinco quilômetros entre ida e volta.

“Ótimo”, pensei. “Vou e volto a pé.” Frequentemente eu sinto uma enorme gratidão a Deus ao sair para caminhar, seja com uma finalidade específica, ou simplesmente por prazer. A imensa alegria e liberdade que sinto nessas ocasiões é incomparável. No entanto, nem sempre foi assim.

Desde a infância eu sofria do que fora diagnosticado como uma grave doença respiratória crônica. Minha atividade física era muitíssimo limitada, porque qualquer esforço físico me impedia de respirar normalmente. A mínima mudança nas condições do clima me afetava. Eu tinha de passar a maior parte do tempo dentro de casa, não podia brincar no jardim nem ir à escola com regularidade.

Embora estivesse familiarizada com a Ciência Cristã e tivesse frequentado a Escola Dominical e os cultos dessa igreja, eu não fazia isso com regularidade, nem me apoiava na Ciência Cristã para meu bem-estar. Na adolescência comecei a pedir que praticistas da Ciência Cristã me dessem tratamento por meio da oração, mas quase nunca era eu quem ligava para eles. Eu pedia que meus pais fizessem isso por mim. Embora o tratamento do praticista trouxesse alívio, eu não entendia a Ciência Cristã e tampouco tentava entendê-la. Recorria a ela simplesmente para evitar as temidas visitas ao pronto-socorro, onde eu havia ido muitas vezes para atendimento médico.

Quando eu já era adulta, porém, houve um acontecimento que foi determinante para a mudança de minha atitude. Certo dia, indo a pé para o trabalho, a alguns quarteirões de distância, fiquei sem fôlego quando ainda faltava um pouco para chegar ao destino. Decidi, então, marcar uma consulta com um especialista, pois não estava obtendo o alívio que o tratamento metafísico muitas vezes me dera. Fiz todos os exames que o médico pediu e ele disse que seria franco comigo. Ele afirmou que, como eu sempre tivera essa doença, já havia perdido grande parte de minha capacidade respiratória, e que o problema só iria piorar. Ele também disse que a única coisa que poderia fazer por mim era prescrever um novo medicamento, para tentar melhorar um pouco minha qualidade de vida, mas que eu nunca conseguiria respirar normalmente. A medicina não oferecia uma solução definitiva, só alívio temporário.

Enquanto ouvia esse terrível prognóstico, a única coisa em que eu conseguia pensar era: “Isso não pode ser real; não pode ser verdade. Não pode ser a verdade que se origina em Deus, que é a única Verdade”.

Embora tenha seguido todas as recomendações do médico e comprado o novo medicamento, eu não parava de pensar que não tinha de aceitar esse veredito. As verdades espirituais que eu havia aprendido na igreja da Ciência Cristã e na Escola Dominical que frequentara na juventude continuavam a vir ao meu pensamento, incitando-me a acordar dessa falsa narrativa de vida material e sofrimento.

Quando recebi o diagnóstico médico, meu pai era o Primeiro Leitor da filial da Igreja de Cristo, Cientista, que frequentávamos. Passei a assistir aos cultos com mais regularidade e comecei a ler as Lições Bíblicas semanais do Livrete Trimestral da Ciência Cristã. E, pela primeira vez, li de capa a capa o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy. Graças a esse estudo — que desviou minha atenção da doença e ajudou a me aproximar de Deus — e às orações de meus pais ao longo dos anos, o problema respiratório começou a desaparecer.

A cura não aconteceu instantaneamente, mas foi inevitável. Minha consciência aos poucos foi sendo preenchida com a luz, com a compreensão espiritual de que sou perfeita porque sou filha de Deus, totalmente livre do sonho de uma história material ou de uma origem material. Essa compreensão era irreprimível e preparou o caminho para a cura completa que ocorreu poucos anos depois. 

Algum tempo depois dessa cura, ao preencher um formulário de viagem, eu me deparei com a seguinte pergunta: “Você toma algum medicamento? Indique qual e com que frequência”. Foi então que percebi que não estava usando nenhum medicamento desde que começara a me aprofundar no estudo da Ciência Cristã, e que estava livre da dificuldade respiratória, embora o medicamento ainda estivesse guardado em uma gaveta. A pergunta do formulário fez com que eu me questionasse: “Por que ainda guardo esse medicamento? Será que tenho receio de que Deus me desaponte e eu precise novamente do remédio?” E a pergunta que me provocou certo temor foi: “Será que a liberdade que sinto agora durará para sempre?”

A resposta que eu percebi ter vindo de Deus foi: “Não a desapontarei; não tenha medo”. Isso acalmou o medo e a dúvida, e descartei o medicamento.

Pouco tempo depois, fiz o Curso Primário da Ciência Cristã, que me deu uma base espiritual mais firme, uma compreensão mais clara de que, na realidade, eu nunca tive uma história material que pudesse ter algum efeito sobre mim ou me privar da saúde ou de qualquer outra coisa boa. Eu também compreendi que uma história mortal não é a herança de Deus para ninguém. Foi essa verdade simples que me curou completamente e me libertou, há mais de dez anos.

Ana Carolina Milone Grasso
Montevidéu, Uruguai

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