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Original para a Internet

A ordem de nascimento não pode limitar os filhos de Deus

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 1º de abril de 2024


Recentemente, visitei um casal que tem duas crianças pequenas. A mais velha era segura, confiante e recebia constantemente a atenção dos pais. Por outro lado, a mais nova era tranquila, e parecia ficar satisfeita em apenas observar o que estava acontecendo. Houve comentários divertidos sobre qual das duas seria a “mandachuva” nos anos vindouros, e a conversa girou sobre as vantagens e desvantagens de ser o primogênito ou o segundo filho.

Esse fato me fez pensar em um tema com o qual eu também me debatera, quando meus filhos eram pequenos. Será que nossa vida e nossas experiências são predeterminadas pela ordem de nascimento em relação a nossos irmãos? Será que o legado que recebemos não consiste em algo mais do que isso?

Se nos identificamos como mortais que vivem em um mundo mortal, então estamos à mercê de teorias materiais limitadoras a respeito de como poderá ser nossa experiência de vida. Mas, a Ciência Cristã oferece uma compreensão diferente acerca de nossa verdadeira identidade e do que nos faz ser quem somos. Essa Ciência nos capacita a rejeitar a percepção restritiva quanto à Criação, e a perceber que somos ideias espirituais criadas por Deus, a Mente divina. Dessa forma, nossa identidade e nosso potencial são únicos, ilimitados, imortais e inteiramente sustentados por Deus, nosso divino Pai-Mãe.

Lemos na Bíblia que Deus criou o homem — termo esse que inclui a todos — à Sua imagem, conforme a Sua semelhança (ver Gênesis 1:26). E em Isaías, Deus se refere ao homem assim: “…todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória, e que formei, e fiz” (Isaías 43:7).

Visto que a Mente divina nos criou a todos, o relacionamento mais determinante em nossa formação é o que existe entre Deus e nós. Cada um tem sua preciosa conexão com Deus. Nossa natureza individual é o reflexo da natureza de Deus, e é exclusiva para cada um, manifestando-se de infinitas formas. Mary Baker Eddy escreve no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “O Ego único, a Mente única, o Espírito único chamado Deus, é a individualidade infinita que provê toda forma e beleza e que reflete a realidade e a natureza divina no homem espiritual individual e nas coisas espirituais e individuais” (p. 281).

Quando permitimos que a compreensão tenha a primazia em nosso pensamento, a compreensão de que o homem é espiritual — e reflete eternamente a bondade e a inteligência de nosso Criador divino — as perspectivas limitadoras caem por terra, e conseguimos demonstrar melhor nosso potencial inato — e ajudar outros a também demonstrarem o potencial deles.

Na Bíblia lemos a história de um homem chamado Davi e de seus irmãos, que é um interessante caso relacionado à ordem de nascimento. Davi era o caçula de oito irmãos e era responsável por pastorear os rebanhos de sua família. Seus três irmãos mais velhos lutavam no exército do rei Saul. Davi, embora sendo o mais jovem e, às vezes, menosprezado, sabia que Deus estava com ele, dando-lhe qualidades espirituais como confiança, coragem e sabedoria de uma forma tão completa que ele pudera ser bem-sucedido de maneiras surpreendentes.

Por exemplo, com as habilidades desenvolvidas ao apascentar os rebanhos, ele prevaleceu sobre um guerreiro violento chamado Golias, que fazia ameaças de morte e destruição. Posteriormente, Davi veio a se tornar um grande rei e serviu a Israel corajosamente durante muitos anos.

Quando meus filhos eram pequenos, acreditava-se que o desenvolvimento da personalidade dependia da ordem de nascimento da criança. Os filhos do meio, de acordo com as teorias em voga na época, teriam mais dificuldades na vida. Infelizmente, interessei-me um pouco demais por esse tema e, quando meu terceiro filho nasceu, fiquei preocupada com a possibilidade de que meu segundo filho, que então passara a ser o filho “do meio”, estivesse condenado, de alguma forma, a uma vida difícil. Senti-me péssima.

Em busca de conforto e da certeza de que esse pequeno novo membro da família somente poderia trazer coisas boas e alegria para todos nós, eu orei. Em minha oração, afirmei que todos os filhos de Deus são completos e íntegros por direito, e que esse status é, para sempre, mantido por nosso Pai-Mãe celestial.

Eu também visitei um amigo que me havia ensinado muitas coisas a respeito de Deus e da natureza divina. Esse amigo tivera uma vida bem-sucedida em diversas esferas e capacidades. Eu me desabafei, contando minha triste história sobre ser mãe de um “filho do meio”, sem saber o que pensar a respeito disso. Ele fez uma pausa, olhou diretamente para mim, e disse: “Eu sou o filho do meio de meus pais!”

Nós dois rimos, e fiquei curada de todo o medo e da superstição acerca da ordem de nascimento de meus filhos. Compreendi que cada um deles tinha um propósito único, determinado tão somente por Deus, o Amor divino. E pude comprovar essa verdade ao longo dos anos.

Podemos nos libertar das teorias mortais, que parecem nos dominar ou limitar, e devemos nos identificar como filhos espirituais da Mente divina — criados, mantidos e abençoados unicamente pelo Espírito divino.

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