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Original para a Internet

Vencer o caos e a desordem

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 12 de julho de 2021


O presidente dos Estados Unidos, Abraão Lincoln, em sua mensagem anual ao Congresso, em 1862, declarou: “Quer sejamos pessoas importantes, quer não tenhamos proeminência, nenhum de nós será poupado. A prova de fogo pela qual estamos passando ou recairá sobre nós, para nos honrar ou desonrar, até às mais distantes gerações… O caminho é simples, pacífico, generoso e justo — um caminho que, se seguido, o mundo aplaudirá para sempre, e que Deus deverá, com certeza, abençoar eternamente”. 

Pensando no que ocorreu em Washington, DC no começo do ano, algo ficou claro para mim: há a necessidade incessante de valores como honra, decência, respeito e a busca pelo bem comum, a que a mensagem de Lincoln deu realce. Atos de desprendido altruísmo e ampla visão, praticados por pessoas em posição de liderança, ao longo da história, inspiraram paz e progresso. E contribuíram enormemente para o estabelecimento da liberdade que desfrutamos hoje.

Quando confrontado pelo caos e pelo ódio, Cristo Jesus permaneceu firme na Verdade divina. Essa Verdade, essa presença divina do Pai-Mãe, era o poder espiritual que motivava cada ação de Jesus e que estabelecia a lei divina e a autoridade espiritual. Possibilitava que ele suplantasse a ignorância, a falta de compreensão e o desespero. O inteligente bem divino, com sua estabilidade e constância, está presente agora, e pode ser percebido e demonstrado em todas as situações. 

Aquilo que Deus é, e faz, neutraliza o caos, a desordem, o preconceito e os objetivos interesseiros que corrompem indivíduos e desestabilizam governos. Conforme Mark Sappenfield, Redator-Chefe do The Christian Science Monitor, disse no podcast “A spiritual response to political division and upheaval” [Uma resposta espiritual para a divisão e a revolta], gravado em inglês, não há solução material para a divisão, conforme temos visto nos últimos anos. Mas a boa notícia é que a solução está em cada um de nós, como filhos e filhas de Deus.

Isso enfatiza a necessidade de orarmos diariamente, declarando a presença absoluta e eterna de Deus, o Amor divino, a base sobre a qual está assentada a liberdade para todos. A oração pelo governo, a qual inclui todos os cidadãos, começa com o reconhecimento da totalidade do poder de Deus, de Sua bondade e justiça que abrange tudo e todos; começa também com a compreensão de que cada um de nós é uno com Deus. Essa oração afirma a verdadeira natureza de cada um como expressão espiritual de Deus. Além disso, essa oração nega e anula qualquer suposta legitimidade do mal, do perigo, do prejuízo e da desarmonia. 

Manter em nosso próprio coração as qualidades que queremos ver demonstradas no governo, colocando-as em prática em nossa vida, é oração eficaz. Essa oração sustenta e eleva a sociedade; põe um freio às motivações interesseiras e contenciosas; e acolhe a sabedoria e a bondade de Deus como Princípio divino e Verdade imutável. Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã e Fundadora da Igreja de Cristo, Cientista, afirmou, em 1900, que entre “os perigos mais iminentes que confrontam o século vindouro” estavam “as alegações da política e do poder humano, a escravidão industrial e a insuficiente liberdade para o exercício da competição honesta; e rituais, dogmas e o poder financeiro, em vez da Regra Áurea: ‘Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles’ ” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Outros Textos], p. 266).

Mary Baker Eddy reconhecia que o estabelecimento da fraternidade universal exigia uma base espiritual: “a saber, um Deus uno e único, uma Mente única, e o mandamento ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’, a base na qual e pela qual o Deus infinito, o bem, o Pai-Mãe Amor, é nosso e nós pertencemos a Ele na Ciência divina” (Miscellany, p. 281).

Orar não é ignorar eventos ou conflitos mundiais; é, em vez disso, dar um passo além — elevando nosso pensamento para reconhecer o que Deus está fazendo, agora mesmo. Podemos fazer com que a paz comece em cada um de nós, exatamente onde estamos, por manter uma visão puramente espiritual a respeito de todos, especialmente daqueles que julgamos culpados. Nossas ações e orações isentas de ego não visam a desculpar ou minimizar as falhas de ninguém; elas fortalecem a manifestação da integridade em todos os lugares e promovem atos individuais de amor e paz.

À medida que pomos em prática as qualidades que queremos ver demonstradas na nação, estamos fazendo nossa parte para elevar a consciência coletiva que busca uma solução para a injustiça. Guardamos um lugar em nosso coração até para aqueles dos quais discordamos. Ao vivermos esse espírito do Cristo e nos esforçarmos para ver os outros como Deus os vê, esvaziamos o medo, o tumulto e o ódio. Começamos a ver nossos semelhantes, tanto homens quanto mulheres, como sendo a criação direta, e a expressão, do Amor divino. 

A verdade é que nenhuma divisão ou conflito pode perturbar o governo que Deus exerce sobre tudo e todos. Nada pode nos tirar as eternas dádivas de liberdade e paz que Deus outorgou à humanidade. Dedicando-nos a viver nossas orações, cada um de nós pode vivenciar essa grande bênção agora. 

Larissa Snorek
Redatora-Adjunta

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