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Original para a Internet

Reuniões na Igreja — sem fronteiras e sem limites

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 18 de janeiro de 2021


Mesmo que não percebamos, a Igreja nos está trazendo cura. Mais do que um prédio ou um grupo de pessoas, a ideia do que é a verdadeira Igreja está fundamentada na bondade de Deus e em Seu amor transformador; a Igreja inclui e envolve a todos, em toda parte.

Consideremos como a população mundial tem um vasto número de fisionomias individuais. A Igreja também pode ter muitas “fisionomias” e manifestações. Uma igreja certamente pode ser um grupo de indivíduos comprometidos com um amor comum por Deus, indivíduos que gostam de se encontrar pessoalmente para compartilhar seu crescimento espiritual, buscar inspiração divina e apoiar-se uns aos outros. Jesus descreveu a igreja desta forma: “…onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20).

Embora os prédios da igreja e a organização dos membros, para juntos atuarem com eficiência a serviço de Deus, em prol da humanidade, certamente continuem a ser extremamente relevantes, será que existem outras maneiras de estarmos reunidos em nome de Cristo? Nesta época recente, os congregantes vêm se reunindo em eventos on-line, sentindo-se imediatamente fortalecidos e inspirados pelo Cristo, a Verdade, que brilha intensamente “no meio deles”. Um culto ou reunião de testemunhos on-line, uma aula da Escola Dominical, uma conferência, uma reunião para cantar hinos ou um podcast ao vivo pode incluir a mesma substância e conteúdo espiritual de uma reunião presencial.

Mas a igreja também pode ser uma atividade bem menos formal. Em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, define Igreja desta inspirada maneira: “A estrutura da Verdade e do Amor; tudo o que assenta no Princípio divino e dele procede.

“A Igreja é aquela instituição que dá provas de sua utilidade e eleva o gênero humano, despertando a compreensão que está adormecida nas crenças materiais, levando-a ao reconhecimento das ideias espirituais e à demonstração da Ciência divina, expulsando dessa forma os demônios, ou seja, o erro, e curando os doentes” (p. 583).

Como não existem fronteiras nem limites para a estrutura espiritual do infinito Amor, Princípio e Verdade (sinônimos de Deus encontrados na Bíblia), ninguém fica de fora da Igreja — da presença sanadora e confortadora de Deus.

Suponhamos que você esteja caminhando por uma rua ou fazendo compras em uma loja, e se encontra com alguém em quem você reconhece o amor e o bem de Deus. Talvez vocês até conversem um pouco, e se alegrem em reconhecer a presença de Deus. Será que isso pode ser considerado igreja? Lembre-se do critério de Jesus: “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”.

Se o encontro é definido pelo poder, inteligência e presença de Deus, envolvendo as duas pessoas, é mais do que apenas uma expressão agradável de amizade humana. Por conseguinte, sim, podemos considerar isso igreja. Uma mudança de percepção pode ser o resultado desse tipo de encontro — uma mudança daquelas que curam e transformam.

Passei por uma dessas mudanças de percepção quando estava em um aeroporto bem movimentado. Eu estava subindo em um elevador lotado. Vi uma senhora, que estava sendo empurrada ao máximo para perto de mim, ficar pálida, e a ouvi sussurrar: “Claustrofobia”. Quando as portas se fecharam, eu lhe segurei a mão e sussurrei de volta: “Estou orando por você”. Quando chegamos ao andar em que saímos do elevador, ela parecia feliz. Então perguntei: “Melhor?” “Muito”, disse ela, sorrindo.

Podemos considerar isso como igreja? Sim: “A Igreja é aquela instituição que dá provas de sua utilidade e eleva o gênero humano, …” A utilidade da Igreja ficou comprovada para nós dois, porque passamos a nos sentir muito fortalecidos pelo bem que Deus dá a todos.

Não queremos perder oportunidades de considerar algo como a presença da igreja, como fizeram os alunos de Jesus quando caminhavam no meio da multidão (ver Lucas 8:43–48). Dando-se conta do anseio de alguém que precisava de sua oração, Jesus causou surpresa aos discípulos, com a pergunta: “Quem me tocou?” Então ali mesmo uma mulher que sofrera de hemorragia havia doze anos foi curada por Jesus, rapidamente e para sempre. E Jesus lhe disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz”.

Como Jesus estava totalmente em sintonia com a presença amorosa de Deus e estava pronto para servir aos outros, ele não deixou de perceber o apelo silencioso da mulher, pedindo ajuda. Isso certamente é a igreja em ação, “despertando a compreensão que está adormecida nas crenças materiais, levando-a ao reconhecimento das ideias espirituais e à demonstração da Ciência divina, expulsando dessa forma os demônios, ou seja, o erro, e curando os doentes”.

“Onde estiverem dois ou três” reunidos, seja em um elevador, uma loja, um parque, um edifício, ao telefone ou on-line, é muito bom reconhecer a importância do nosso crescimento espiritual individual. Em nossa jornada espiritual, descobrimos maneiras novas e mais profundas de assemelhar-nos mais a Deus, de sermos mais amorosos e mais pacientes. Uma pessoa pode frequentar a igreja para ser curada, para se libertar do medo, para ajudar um amigo ou membro da família ou, talvez até sem perceber, para ser curada do pecado. Esse último caso pode exigir uma dose extra de paciência e amor da parte dos outros membros.

Digamos que alguém no grupo seja frequentemente crítico — a ponto de fazer com que outras pessoas se afastem da igreja. A crítica não solicitada não cria afeição dentro da igreja, nem fora dela. Mas a Igreja não é uma reunião social incerta. Podemos confiar na força espiritual da Verdade e do Amor em ação, não apenas para curar, mas também para reformar. O grande poder sanador do Cristo está por trás de cada reunião da igreja, porque “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”.

Sim, bem no meio do julgamento destrutivo e da crítica — ou doença, carência, medo e tristeza — o poder purificador do Cristo, a Verdade, está em ação. Nossa oração pode reconhecer esse poder, corresponder a ele e pacientemente deixá-lo realizar sua obra transformadora, que eleva o pensamento acima das características pecaminosas, e cura as doenças.

“…Reúne este povo, e os farei ouvir as minhas palavras…”, diz a Bíblia (Deuteronômio 4:10). Podemos ser humildemente gratos porque a Igreja — a estrutura onipresente e oniativa da Verdade e do Amor — em qualquer forma que assuma e onde quer que a encontremos, certamente nos está trazendo a cura.

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