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Original para a Internet

União e comunhão — redescobrir uma fraternidade mais plena de amor

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 13 de junho de 2022


Um dos aspectos mais essenciais e permanentes da igreja é que nos oferece um lugar para cumprir os dois grandes mandamentos que Jesus identificou a seus seguidores: amar a Deus e amar uns aos outros (ver Mateus 22:35–40). À medida que os cumprimos, o reino dos céus se abre para nós aqui na terra — isto é, a compreensão prática e aplicação das leis espirituais que trazem cura e esperança, e a redenção da humanidade de tudo aquilo que nos divide e nos atormenta.

Ninguém disse que seria fácil. Ou simples. Ou algo ao qual podemos nos conectar apenas de vez em quando. 

A igreja vital é mais do que um lugar passivo onde simplesmente recebemos inspiração e seguimos com nossa vida. Como muitos estão redescobrindo, a plena bênção da igreja envolve dar e continuar a dar, mesmo quando há resistência ou rejeição. Mesmo quando há confusão e atrito na interação humana cara a cara, o poder transformador do Cristo eterno proporciona aquilo que é necessário para a cura e a salvação. 

A própria vida e o ministério de Jesus nos dão esse exemplo. No capítulo “Reconciliação e Eucaristia”, em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy nos mostra a dimensão daquilo que Jesus teve de enfrentar e de superar, a fim de nos dar um melhor senso de que Deus é o Amor divino, imutável, inextinguível. Por meio de tudo o que vivenciou, Jesus provou que não podia ser separado de Deus, seu verdadeiro Pai-Mãe. Foi uma união que ele nos ensinou a reconhecer como nossa (ver João 17:20, 21). E que nos impele a cumprir o “maior” mandamento fundamental, o primeiro — amar a Deus de todo o nosso coração. A união. Esse é o cerne da reconciliação.

O segundo mandamento — amar uns aos outros — também é essencial para nosso crescimento espiritual. Durante a última ceia, Jesus ressaltou a importância de nosso vínculo espiritual uns com os outros, ao partir o pão e compartilhar o cálice, conhecido como a Eucaristia. O que transcende qualquer ritual humano é a verdadeira comunhão de corações. Quando nos reunimos para cantar, orar e adorar como um único corpo, sentimos essa união espiritual de uma maneira que nos leva a uma conexão mais profunda com toda a nossa igreja e comunidade. Tornamo-nos conscientes do mundo além de nossas próprias necessidades.

Mary Baker Eddy, que fundou a Igreja de Cristo, Cientista, ressaltou o profundo impacto desse amor cristão: “Exijo muito do amor, exijo sólidas evidências que o comprovem… O amor não pode ser mera abstração, nem pode ser bondade desacompanhada de atividade e poder. Como qualidade humana, o glorioso significado do afeto é mais do que palavras…” (Escritos Diversos 18831896, p. 250).

A Sra. Eddy então listou várias expressões desse amor isento de ego direcionado pela oração, que inclui realizar ações silenciosas de bondade e generosidade, bem como levar luz espiritual e cura para aqueles que sofrem. Isso não se baseia em mero esforço e bondade humana. É o poder do Amor divino refletido e expresso de várias maneiras que satisfazem a necessidade humana.

Expressões ativas do amor que causa impacto. Como é que o vemos em nossa experiência contemporânea de igreja? 

Bem, aquilo que alguém consegue fazer é imensuravelmente amplificado pela comunidade da igreja, pois essa comunhão — essa união de uns com os outros — dá mais alcance e nos guia mais plenamente ao amor isento de ego. Pode ser algo como buscar membros em casa para participar dos cultos que foram reabertos ao público. Ou criar uma classe especial improvisada de Escola Dominical, para crianças do bairro. Ou explicar a alguém que esteja visitando uma Sala de Leitura da Ciência Cristã pela primeira vez que cada um de nós é verdadeiramente espiritual e completo — a expressão perfeita de Deus, o Espírito. Ou também encontrar qualquer das incontáveis maneiras com que podemos expressar o amor de Deus uns pelos outros, em completa comunhão.

Ao cumprirmos de maneira consciente as leis do país, fazemos conexões genuínas uns com os outros. Estamos nos estendendo além dos limites das conexões via Zoom, enquanto deixamos nosso amor envolver um mundo que anseia por se sentir amado e tranquilizado, bem como abastecido de um novo senso de esperança e cura. E à medida que nos esforçamos para levar conforto e alegria aos outros, no processo encontramos nossa própria medida de graça.

Reconciliação e Eucaristia — união e comunhão. Essa natureza de ação dupla, essencial do Cristianismo científico sanador, progride quando nos reunimos em nossos cultos e vivemos essa unidade com Deus e uns com os outros ao longo da semana — mês a mês, ano a ano, superando todas as adversidades. Dessa forma insubstituível, a igreja nos dá um modelo prático de trabalho para o progresso individual e coletivo, e um caminho para a humanidade, o qual já foi testado pelo tempo.

Robin Hoagland
Redatora Convidada

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