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Original para a Internet

Para jovens

Falar com meus amigos sobre a Ciência Cristã? Quem, eu?

Da edição de setembro de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 16 de julho de 2018.


Eu não imaginava que uma viagem para a América Central pudesse levar a uma conversa sobre religião e espiritualidade. Mas foi isso o que aconteceu durante o meu último ano de estudos, no ensino médio.

Eu estava visitando a Guatemala e me hospedei, com várias voluntárias, na casa de uma senhora. Em uma de nossas conversas surgiu o assunto sobre a Ciência Cristã e essas voluntárias me fizeram perguntas a respeito dessa Ciência e sobre espiritualidade em geral.

Uma coisa que sempre tento fazer, quando me perguntam sobre a Ciência Cristã, é compartilhar ideias que eu considero ter alguma relação com a pessoa que está fazendo perguntas, ou que têm algum significado para essa pessoa. Por exemplo, a ideia de que Deus é o Amor e é somente Amor, é algo maravilhoso, quando pensamos no que isso realmente significa. Compartilhei essa ideia, e uma das voluntárias, que se considerava identificada com a espiritualidade, mas não tinha religião, realmente pareceu gostar da ideia. Nós também falamos sobre a cura por meio da oração, mas outra voluntária se mostrou um pouco cética.

Então, duas noites depois de termos falado sobre isso, fiquei doente. Vomitei durante a noite inteira e também na manhã seguinte, o que assustou as meninas e aquela senhora que nos hospedava (nós a chamávamos de “mãe”). Elas queriam me levar ao médico, mas eu assegurei-lhes que não precisavam se preocupar, pois eu estava me cuidando por meio da oração.

Acabei tendo uma cura bem rápida. Nessa mesma noite eu já estava comendo e no dia seguinte estava totalmente recuperada. Foi muito bom as meninas terem podido testemunhar essa cura tão rápida e completa, e para mim também, pois percebi que, de fato, foi uma das melhores maneiras possíveis de “explicar” a Ciência Cristã às pessoas que não estão familiarizadas com ela, porque eu a vivenciei. Quer as meninas tenham se dado conta do que tinha acontecido, quer não, o que sei é que conseguiram ver a comprovação da cura pela Ciência Cristã, da qual eu havia falado.

Nem toda conversa sobre a Ciência Cristã leva alguém a testemunhar uma cura, mas para mim essa foi uma boa oportunidade de reconhecer que a maneira como vivemos nossa vida como Cientistas Cristãos é realmente uma forma eficaz de “explicar” o que significa a Ciência Cristã. Amar os outros, optar por vê-los do modo como Deus os criou e compartilhar nossas curas, essas são formas de ajudar as pessoas a captar o espírito de tudo o que a Ciência Cristã é.

Outra coisa que tem me ajudado a falar mais livremente sobre a Ciência Cristã se relaciona ao modo como estou pensando a respeito da Ciência Cristã, mesmo antes de começar uma conversa sobre isso. Se eu tenho amor pela Ciência Cristã e por tudo o que ela significa, isto é, se reconheço como ela é maravilhosa, ao invés de pensar que é algo esquisito ou que é difícil falar sobre esse tema, então, quando surge uma oportunidade, esse amor pela Ciência Cristã guia a conversa. Tenho visto como as pessoas reagem de maneira receptiva a esse meu sincero amor e entusiasmo pela Ciência Cristã.

Além disso, algo que a minha professora da Escola Dominical da Ciência Cristã me ajudou a compreender sobre essas conversas, é que elas sempre nos levam a encontrar ideias com que as outras pessoas possam se conectar e entender, tal como a de que Deus é o Amor, e que eu compartilhei na Guatemala com as minhas colegas. Por outro lado, caso a pessoa com quem estejamos falando seja também cristã, podemos contar que, como Cientistas Cristãos, nós também seguimos a Bíblia e os ensinamentos de Cristo Jesus. Nós nos empenhamos em curar como Jesus fazia, observando seus ensinamentos e exemplo. Aliás, Jesus esperava que fôssemos sanadores, pois disse: “...aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará...” (João 14:12).

Ao participar de uma conversa, é também muito bom saber que nós pessoalmente não temos de provar nada para ninguém, pois a Verdade que vivemos dará a prova. Também percebi que o desejo de compartilhar, simplesmente porque amamos a Ciência Cristã e sabemos o quanto ela já nos ajudou, conduz à receptividade. Além disso, é muito importante ter amor pela pessoa com quem estamos conversando, o bastante para realmente escutar o que ela está perguntando e deixar Deus falar por meio de nós. Quer dizer, amar as pessoas o suficiente para vê-las como irmão ou irmã, isto é, não divididos por diferentes pontos de vista, mas todos unidos pelo amor de Deus, amor esse que unifica. Por fim, constatei que o diálogo geralmente fica mais tranquilo quando, pela oração, elimino todo senso de crítica, tanto antes como durante a prosa.

Mesmo que seja preciso alguma prática, cada conversa é uma oportunidade de aprender o que dizer e como dizer, com amor e boa vontade. Desse modo, quer estejamos na lanchonete da escola ou em um país estrangeiro, estaremos preparados para falar sobre a Ciência Cristã com plena confiança e convicção.

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