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Nunca vítima do ressentimento

Da edição de junho de 1993 dO Arauto da Ciência Cristã


Uma Amiga Minha perdeu certa vez o emprego devido ao ressentimento. Não que ela tivesse alguma coisa contra os colegas. Estava feliz por ter o emprego e, embora fosse funcionária nova, progredira com rapidez. Entretanto, alguns colegas resistiam a aceitar o êxito que ela obtivera e o ressentimento deles atuou como veneno na atmosfera do local. Quando ela foi despedida, sentiu-se vítima e ficou desesperada. Precisava provar a si mesma que ela ainda tinha valor, e que, apesar do sucedido, o bem genuíno não lhe poderia ser injustamente subtraído pelas ações e pensamentos alheios. Como foi que ela se libertou desse sentimento? Orando e esforçando-se para manter só o amor crístico em seu próprio coração. Não foi fácil, mas fez constante progresso espiritual e sua vida se encaminhou para uma nova carreira.

O ressentimento certamente parece agir como um veneno a corroer toda manifestação de boa vontade. Põe vizinho contra vizinho, irmão contra irmão, coloca membros de uma igreja uns contra os outros. O mesmo sucede entre colegas de trabalho e até mesmo entre povos e nações. Mas há sempre um antídoto para esse veneno. E o encontramos na oração e na expressão, de nossa parte, da ação do Amor divino, ação essa que é pura, desprendida, inteligente e cheia de perdão. Jamais se cura o ressentimento pelo esforço da vontade humana de provar “quem está certo e quem está errado” e, sim, por aceitar a vontade de Deus, que está sempre certa.

Cristo Jesus ensinou que tanto o senso de orgulho farisaico como o ressentimento são totalmente inaceitáveis. Com seu próprio exemplo, demonstrou ser possível achar abrigo nas virtudes divinas, as que vêm de Deus. O amor inteiramente desprendido e o coração livre de toda forma ou sombra de ressentimento devem ser a marca do discipulado para os seguidores de Jesus. Esse padrão inerente ao cristianismo é ensinado em muitas lições do Sermão do Monte, no Novo Testamento. Jesus diz, por exemplo, que “bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós.” Recomenda andar duas milhas quando se é obrigado a andar apenas uma; aconselha a voltar a outra face; fala do perigo em que incorre “aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão”; aponta a necessidade de o indivíduo reconciliar-se com seu irmão se vier a se lembrar de que o “irmão tem alguma cousa contra” ele. Talvez tudo isso esteja melhor resumido neste conselho de Jesus, válido para todas as épocas: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste”. Mateus 5:11, 22–24, 44, 45.

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